Editores: Veleida Anahi Capua da Silva Charlot, Bernard Charlot & Yan Capua Charlot
12 Educação, Cultura e Arte
TÍTULO
NARRATIVAS ANTICOLONIAIS EM HQ´S NA EDUCAÇÃO BÁSICA
NARRATIVAS ANTICOLONIALES EN CÓMICS EN LA EDUCACIÓN BÁSICA
DATA DE SUBMISSÃO
31/08/2022 18:18:09
EIXO TEMÁTICO
12 Educação, Cultura e Arte
AUTORIA
Elisângela Oliveira De Santana;
PALAVRAS-CHAVE
NARRATIVAS ANTICOLONIAIS; HISTÓRIA EM QUADRINHOS; EDUCAÇÃO
NARRATIVAS ANTICOLONIALES; CÓMIC; EDUCACIÓN
RESUMO
As histórias em quadrinhos já estão consolidadas como recurso pedagógico (BECKER e OLIVEIRA, 2020). Nossa proposição didática pretende promover a prática de leitura de HQs em sala de aula, cujos temas sejam de resistência negra ao domínio colonial, tais como “Angola Janga” de Marcelo D’Salete (2017) e “A Revolução que deu origem ao Haiti”, de Laurent Dubois (2021). Metodologicamente, esse gênero textual, de grande força educativa, atrai o olhar atento dos (as) jovens, desenvolvendo o gosto pela fruição da leitura e pode ser trabalhado de forma interdisciplinar, ao passo que restitui o legado histórico de resistência das populações negras, por muitas vezes, silenciado nos currículos escolares. Logo, a inserção dessas ferramentas, atentando para a importância da representatividade positiva, pode contribuir para a descolonização do saber e o cumprimento de normativas educacionais que preveem a obrigatoriedade do ensino das história e culturas africanas, afro-brasileiras e indígenas.
ABSTRACT/RESUMÉ/RESUMEN
Las historietas ya están consolidadas como recurso pedagógico (BECKER y OLIVEIRA, 2020). Nuestra propuesta didáctica pretende promover la práctica de la lectura de historietas en el aula, cuyos temas sean de resistencia negra al domínio colonial, como Angola Janga de Marcelo D’Salete (2017) y La revolución que dio origen a Haití, de Laurent Dubois (2021). Metodológicamente, este género textual, de fuerza educativa, atrae la mirada atenta de los jóvenes, desarrollando el gusto por el disfrute de la lectura y puede ser trabajado de manera interdisciplinar, al tiempo que restaura el legado histórico de resistencia de las poblaciones negras, muchas veces silenciado en los currículos escolares. Por lo tanto, la inserción de estas herramientas, prestando atención a la representación positiva, puede contribuir a la descolonización del conocimiento y el cumplimiento de las normas educativas que prevén la obligación de enseñar sobre África , historia y culturas afro -brasileños e indígenas
REFERÊNCIAS
BECKER, C. V; OLIVEIRA, S, G. Projetos de leitura e escrita literária para uma educação antirracista: estudando história em quadrinhos e cordel com o sexto ano do Ensino Fundamental. Pesquisa e reflexão em educação básica. Cadernos do Aplicação Porto Alegre | jul-dez. 2020 | v.33 | n.2
CARVALHO, F. R.C. NASCIMENTO, C.G. O racismo presente nas Hqs (histórias em quadrinhos). Anais: II Congresso Internacional de Educação Inclusiva. Campina Grande, 2016.
D’SALETE, Marcelo. Angola Janga: uma história de Palmares / Marcelo D’Salete. – São Paulo: Veneta, 2017.
DUBOIS, L. A revolução que deu origem ao Haiti (2021) Disponível em: https://issuu.com/forumatduke/docs/haitian_revolution_por Acesso em 19 de jun. 2021
FANON, Frantz. Os Condenados da Terra. Trad. de Serafim Ferreira. Lisboa: Ulisseia, 1965
TÍTULO
O EXÍLIO EM DRUMMOND E JOSÉ PAULO PAES
THE EXILE BETWEEN DRUMMOND AND JOSÉ PAULO PAES
DATA DE SUBMISSÃO
12/09/2022 22:25:36
EIXO TEMÁTICO
12 Educação, Cultura e Arte
AUTORIA
Jardel Matias Dos Santos
PALAVRAS-CHAVE
ANÁLISE COMPARATIVA. CANÇÃO DO EXÍLIO. TRADUÇÃO INTERSEMIÓTICA.
COMPARETIVE ANALYSIS. CANÇÃO DO EXÍLIO. INTERSEMIOTIC TRANSLATION.
RESUMO
O presente trabalho busca fazer uma análise comparativa dos poemas Canção do Exílio Facilitada e Nova Canção do Exílio, investigando como A Canção do Exílio de Gonçalves Dias, com o tema do exílio, é recuperado pelas (re) significação dos signos adverbiais de espaço que marcam a memória e o tempo nas respectivas leituras. Assim, a relação intertextual será discutida, numa perspectiva teórico-metodológica, pelo viés da tradução intersemiótica, que recobra conteúdo e forma numa retomada sincrônica da história, enfatizando o diálogo entre passado e presente por meio de duas perspectivas: a estilização e a paródia, como se pode discutir no poema-objeto de Paes, construindo o tema no tom irônico doado pela ambiguidade estabelecida entre lá/cá, ou pela desconstrução do exílio saudosista de Gonçalves Dias. Os resultados da análise comparativa demonstram como poemas pertencentes ao mesmo sistema literário são geradores de sentidos diferentes mesmo um resgatando o outro.
ABSTRACT/RESUMÉ/RESUMEN
The present work seeks to compare the poems Canção Análise do Exílio Facilitada and Nova Canção do Exílio, investigating how A Canção do Exílio by Gonçalves Dias, with the theme of exile, is recovered by the (re)signification of the adverbial signs of space that mark memory and time in readings. Thus, the methodological perspective of intertextual dialogue will be contracted, through the bias of intersemiotic translation, which recovers content and form in a synchronic resumption of history, emphasizing the past and present dialogue by perspectives: stylization and parody can be contested in the poem by Paes/ Day of the theme object in the ironic tone established between there, or by the deconstruction of Gonçalves’s nostalgic exile. The results of the comparative analysis differ as poems belonging to the same literary system are generators of meanings even if one rescues the other.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Carlos Drummond. A Rosa do Povo. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
HUTCHEON, Linda. Uma teoria da paródia. Lisboa: Edições 70, 1989.
JEHA, J. Fearing the nonexistent. Semiótica, Berlim, v. 94, n. 3/4, p. 349-359, 1993.
PAES, José Paulo. Um poeta como outro qualquer. In: MASSI, Augusto (org.). Artes e ofícios da poesia. Porto Alegre: Artes e Ofícios, p. 182-196, 1991.
PIERCE, C. Sanders. (1977) Semiótica. Tradução J. Teixeira Coelho Netto. São Paulo: Perspectiva. Collected Papers of Charles Sanders Peirce. 8 vols, 1931-1958.
PLATÃO; FIORIN. Lições de Texto. Leitura e Redação, São Paulo: Ática, 2001.
SANTAELLA, Lúcia. A Teoria Geral dos Signos: Semiose e Autogeração. São Paulo: Ática, 1995.
SILVA, Almir Guilhermino, O Dom da Saudade, Maceió: Edufal, 2013.